Autora: Eowyn
Ivey
Editora: Novo
Conceito
Número de
páginas: 348
Nota: 5/5
Sinopse: Alasca,
1920: um lugar especialmente difícil para os recém-chegados Jack e Mabel. Sem
filhos, eles estão se afastando cada vez mais um do outro. Em um dos raros
momentos juntos, durante a primeira nevasca da temporada, eles constroem uma
criança feita de neve. Na manhã seguinte, a criança de neve some. Dias depois,
eles avistam uma criança loira correndo por entre as árvores. Uma menina que
parece não ser de verdade, acompanhada de uma raposa vermelha e que, de alguma
formam consegue sobreviver sozinha no frio e rigoroso inverno do Alasca.
Enquanto Jack e Mabel se esforçam para entender esta criança que parece saída
das páginas de um conto de fadas, eles começam a amá-la como se fosse sua
própria filha. No entanto, nesse lugar bonito e sombrio, as coisas raramente
são como aparentam, e o que eles aprenderão sobre essa misteriosa menina irá
transformar a vida de todos.
Olá! Tudo bem?
Antes de tudo, sugiro que observem a capa do livro. Gente, que coisa mais fofa! Eu achei
tão... tão simples, tão meiga! Me apaixonei por ela... Bem, vamos ao que mais
interessa.
O livro conta
a história de Mabel e Jack, um casal que não pode ter filhos. Essa notícia faz
parentes e amigos olharem de forma diferente para eles e por isso, resolvem
morar no Alasca com o intuito de se afastarem dessas pessoas.
Mas essa ideia
só faz com que a relação entre o casal se esfrie ainda mais. Após tempestades
e nevascas, eles acabam conhecendo os Benson, uma família totalmente diferente
do que Mabel e Jack estavam acostumados a ver. Com um espírito aventureiro,
amigo, acolhedor e companheiro, Esther e George se tornam os melhores
amigos do casal.
Até que um
dia, após uma pequena guerra de bolas de neve, Mabel e Jack resolvem fazer uma
criança de neve e ela, no dia seguinte, desaparece, assim como as roupas que
Mabel fez para vesti-la. Com o passar dos dias, Mabel e Jack avistam uma menina
loira correndo com uma raposa vermelha. A princípio, acham muito estranho, mas
é essa simples criança que fará com que o amor cresça novamente entre o casal.
(Enquanto tentam convencer à Esther e George que a menina existe, eles
começarão a perceber que nem tudo que parece, é).
Um livro realmente cativante logo nas primeiras páginas. A
história narrada em terceira pessoa não flui tão rápido, mas, assim como a
neve, ela é densa, lenta, mágica e com um certo toque de delicadeza. Não é à
toa que foi vencedor do Prêmio Pulitzer – um prêmio entregue aos profissionais
que se destacam nos campos do jornalismo, da literatura e da música.
Vale a
pena ler. Muito!
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